OiR (Outras Ideias para o Rio) no CCBB
A mostra OiR – Outras Ideias para o Rio trará ao Centro Cultural Banco do Brasil a obra My City, uma instalação em grande escala composta por móveis, portas e janelas de demolição, que carregam simbolicamente a biografia de Song Dong, cujo passado é marcado por privações econômicas e tensões psicológicas vividas ao lado da família durante a Revolução Cultural de Mao Tse Tung, entre 1966 e 1976.
O trabalho do artistasublinha o discurso contemporâneo no que concerne à renovação urbana e à sustentabilidade, pois dá novo significado a materiais comumente desprezados. Por fora, a construção remete a uma favela; em seu interior, assemelha-se a um palácio.
Figura importante na evolução da arte conceitual chinesa, Song Dong, de 49 anos, explora noções de impermanência e da transitoriedade da atividade humana através de uma obra que abarca performances, vídeo, fotografia e escultura. Suas maquetes comestíveis de São Paulo e Brasília, feitas apenas com biscoitos, encantaram quem foi ao CCBB das duas cidades, no ano passado, conferir a mostra coletiva Ciclo, da qual o artista foi uma das principais atrações.
“Em meio às profundas transformações urbanas que acontecem agora no Rio de Janeiro, mais do que nunca, olhar através da arte para os espaços públicos e para a forma de se ocupar a cidade é um assunto de primeira importância”, destaca o curador Marcello Dantas. “Ativar um olhar criativo em meio à reconstrução de uma cidade é uma forma de permitir um vislumbre do futuro desses espaços urbanos, que caminham para se constituir como mais agradáveis, generosos e democráticos do que o eram até agora.”
Sobre Song Dong
Nascido em Pequim, China, 1966, onde até hoje vive e trabalha. Song Dong surgiu a partir de uma forte comunidade de arte performática de vanguarda e acabou se tornando uma figura importante da arte contemporânea na progressão da arte conceitual chinesa. Song se graduou no departamento de artes plásticas da Capital Normal University de Pequim, em 1989. Sua obra varia de performance e vídeo à fotografia e escultura. Song explora noções de impermanência e da transitoriedade da atividade humana.
Na Documenta de 2013, o artista apresentou Doing Nothing Garden, na entrada do Karlsaue Park. Com cerca de seis metros de altura, a obra era formada por pilhas de entulho urbano e dejetos biológicos completamente cobertos por grama, plantas e flores. À sua volta, sinais de néon com as palavras Doing e Nothing em mandarim. O trabalho era uma alegoria à completa destruição da cidade de Kassel durante a 2ª Guerra e a sua subsequente limpeza e reconstrução. Em uma segunda leitura, Song Dong abordava ainda o endêmico ciclo de consumo e desperdício da sociedade moderna, que a mantém em um infindável ciclo de entropia e regeneração.
Mais informações sobre o projeto OiR – Outras Ideias para o Rio no site: http://www.oir.art.br/
Fonte: http://culturabancodobrasil.com.br/
+QUANDO? De 12/09 a 05/10 +ONDE? CCBB – Rua Primeiro de Março, 66 – Centro +QUANTO? Gratuito +HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO? de quarta a segunda, das 9h às 21h. +CONTATO? (21) 3808-2020 / ccbbrio@bb.com.br +INFORMAÇÃO? http://culturabancodobrasil.com.br/ +ESTACIONAMENTO? Não.+ACESSIBILIDADE? Sim.+COMO CHEGAR?
Metrô – Estação Uruguaiana e caminhar em direção a Candelária ( menos de 10 minutos até o local).
Carro – Chegando pela Av. Presidente Antônio Carlos (que passa a se chamar Rua Primeiro de Março depois da Praça XV)
Ônibus –Da Zona Sul: todas as linhas que atravessam a Rua 1º de Março. Saltar no ponto de ônibus da Praça XV.
Da Zona Norte, Baixada Fluminense e Niterói: todas as linhas que seguem em direção à Praça XV. Saltar no ponto de ônibus da igreja da Candelária.
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